segunda-feira, 31 de maio de 2010

Processo Decisório: Entre a emoção e a intuição na tomada de decisão.

UTILIZANDO O CONHECIMENTO SENSÍVEL NA GESTÃO




De acordo com a realidade e o cenário atual o conhecimento passou a ser o maior diferencial competitivo entre países, empresas e profissionais. E neste caso é importante lembrar que o trabalhador antes visto como peça de máquina ou uma simples engrenagem começa a ser chamado de colaborador; ou seja; ele pensa e gera conhecimento e a partir dessa quebra de paradigma é que surge a preocupação com as pessoas e suas emoções.



Dominar a tecnologia, os processos e o saber científico torna-se  cada vez mais importante, sendo a chave do progresso e o principal valor das instituições. Proteger o Conhecimento tornou-se, assim, uma necessidade das organizações e uma questão de segurança institucional e pessoal.

O principal gerador de conhecimento para as organizações são as pessoas e os gestores que possuem um olhar cuidadoso com fatores como a percepção e a intuição se antecipam aos fatos e visualizam um cenário mais amplo para a tomada de decisão

O conhecimento sensível pode ser um aliado, pois pode ampliar o olhar cuidadoso, a intuição, o pensamento imagético, elementos cruciais no processo decisório do gestor. Um olhar mais perceptível e sensível sobre as pessoas, os objetos, as situações e o ambiente que a cerca pode interferir direta ou indiretamente nas suas ações. (Silvia Duarte, 2006).

A intuição torna-se imprescindível na tomada de decisão porque ela tem uma capacidade de síntese da situação, uma leitura do todo, enquanto a lógica e a razão precisam fragmentar e analisar a situação em partes. Os modelos convencionais que estabelecem a ênfase nas soluções analíticas (lógica e racional) dos problemas não podem mais enfrentar a velocidade com que as mudanças surgem no cenário empresarial, nem complexidade dos fatos envolvidos.

Os processos decisórios atuais necessitam ser complementados pela intuição, pois, ao contrário do que muitos acreditam a intuição não é contrária a razão, elas não são mutuamente excludentes, pelo contrário, são complementares e num processo decisório eficaz elas devem coexistir, pois a intuição está relacionada principalmente com o modo de se obter informações. No entanto quando se decide usando somente a intuição, a possibilidade de se obter insucesso torna-se enorme. Já quando se toma decisão somente pela lógica, há grandes possibilidades dessa decisão ser eficiente, ou ao menos razoável. Entretanto, quando se usa a com lógica e intuição num processo decisório, a possibilidades de sucesso torna-se evidente, pois decisões eficazes são tomadas mediante o desencadeamento de um processo integrado que inclui seqüencialmente o raciocínio, a lógica e a intuição.


 RAZÃO E EMOÇÃO COMO PARCEIROS


É importante que possamos integrar estas duas ferramentas – o pensamento lógico e o pensamento emocional – debaixo da égide de uma terceira forma de pensar mais elevada – e esta pode ser chamada de pensamento intuitivo.

Para muitas pessoas o pensamento intuitivo se confunde com pensamento emocional; só que não há nada mais distante da verdade. O pensamento intuitivo está situado em um nível acima dos pensamentos anteriores. Ele é a chave da criatividade, da expressão artística e da realização real do homem.

GOLEMAN (1995) acrescenta que:

Pensamento intuitivo é uma característica bem mais humana do que o pensamento lógico. Podemos até dizer que todos os homens podem praticar o pensamento lógico, mas nem todos estão preparados para o pensamento intuitivo, que requer uma integração de todas as facetas da mente humana. O pensamento intuitivo leva em consideração tanto os ditames da natureza emocional bem como as ilações dedutivas do pensamento lógico. E não só combina tais elementos como acrescenta uma nova visão baseada na estrutura dos valores essenciais do indivíduo. Esta perspectiva não apenas adiciona e sim multiplica fatores, acrescentando uma perspectiva mais alta, permitindo uma visão tridimensional das questões a serem tratadas.

GOLEMAN (1995) salienta que:
É como se o homem observasse agora as suas questões sob um distanciamento maior, não mais centrado em si mesmo, como se fosse o ponto central da Criação. Ele se sente como parte de uma Força de Vida mais ampla. Suas preocupações baseadas na ansiedade e medo de risco pessoal desaparecem. A compreensão do futuro e das relações de causa e efeito é mais abrangente; de linear é agora sistêmica. E, tal qual como em um enorme tabuleiro de xadrez, se permite analisar as várias estratégias e cursos de ação com isenção e paz de espírito.


E também, não mais sendo limitado por medos pessoais e crenças de incapacidade, pode recorrer a forças e recursos insuspeitados, tanto diretos, em seu próprio inconsciente, quanto indiretos, através de tudo que o Universo pode fazer em seu favor.

O pensamento intuitivo permite um exercício criativo que o pensamento lógico e o emocional não podem abarcar. Ele nos proporciona uma fusão com o Universo, do qual anteriormente tínhamos nos separado, ao assumir a consciência do Eu.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Minha Filha, minha razão de viver !!!!!!

"Ter uma filha é como ter o coração fora do peito, pulsando amor e felicidade até mesmo distante"
Faelinha te amo !!